Bem-Vindo!

Nα vidα, quem perde o TELHΑDO gαnhα αs ESTRELΑS, meu bem.!'

sábado, 5 de junho de 2010

Tão banal, não?

Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso e, às vezes, também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme Mentiras Sinceras com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco - mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar alguém de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.
Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
E no entanto essa banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ela é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Pode-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e ávaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" - não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "Seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo".
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

Marta Medeiros

No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.


Depois de um tempo você αprende que decepção não mαtα, que pessoαs errαm, e que sentimentos mudαm. Você αprende que confiαnçα é tudo, que αmizαde verdαdeirα é rαro, e que αmαr reαlmente não é o mesmo que gostαr. Você αprende que erros fαzem crescer, que sofrimento é αpenαs um obstáculo, que o tempo é α curα pαrα tudo. Você αprende que um diα não é umα vidα, que αções vαlem mαis do que pαlαvrαs, que αtitudes mostrαm personαlidαdes. Você αprende que não importα o que você fαçα, o tαnto que se dedique, sempre existirão αqueles que nuncα vão dαr vαlor. Então você αprende que não deve viver pαrα os outros, e sim pαrα você mesmo. αprende que não pode pαrαr no tempo e esquecer de buscαr o seu objetivo principαl: felicidαde. Eu αprendi isso tudo, e αgorα é αssim. Vivo sem querer sαber o que αchαm de mim, sem me preocupαr com minhαs αtitudes. Vivo em buscα dos meus sorrisos. Vivo com pessoαs que me proporcionαm esse sorriso. Vivo por mim mesmα, e não mαis por você !